SAMANTA REIS
"Só sei que nada sei" - Sócrates
Textos
MONSTRENGO
Diz Luís Vaz de Camões a respeito
Do Mostrengo. As definições dele...

Ao cruzar o Mar e as Tormentas
Náus naufragavam pobres homens.

Quantas formas podemos destruir?
Em lágrimas questiono ao Universo?

Declarações de amor que sou musa
Renega a paixão e vivência da vida.

Meu coração explode a cada "te amo"
Mente em colapso por não tê-la.

Não sei como sobreviver a dor.
Só delírios e não vivê-lo. Morro por ti.

Por vezes houve juras de amor a mim
Fugiste com ausências de motivos.

Dito de forma fazia, fria, desumana
Sou teu amor, mil vezes ao Universo.

Construí castelo mágico de amor fiel.
Nele princesa, carruagem e reino.

Fazendo-me-ei, iludida, desalmada
Trágica vítima da miséria humana.

Ao tempo pedi o infinito contigo.
Queria-te por toda a existência.

Velhas no balanço do tempo e dengos
No gozar das felicidades era ilusão.

Maldade crua e calculada de uma
Ex-mulher, foi-se infeliz maldição.

Meu homicídio culposo confessado e
Não crido neste CRUEL MONSTRO.
Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 18/03/2023
Alterado em 17/06/2023
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários