ANESTÉSICOS PARA DOR
Morfina em excesso eu te peço,
Livra-me da dor de não tê-la.
Não consigo viver a tanto sofrimento
Mate-me logo! Não sei o que é pior...
Morrer de amor não correspondido
Ou morrer de dores viscerais.
Diga-me o por que deseja com tanto
Sangue arterial em tuas mãos?
Deserto que queima minha alma d'dia
Madrugada Lua gelava e adormecia.
Nada sentia, anestésicos para fatos Inexistentes, incoerentes a lógica.
Vestígios do volátil, você: eu quero...
Agora desprezo! Assim sempre agia.
Terminar covarde tudo era motivo,
Desfez imoral todas tuas promessas.
Queria eu ter o poder da verdade
Escancarar-te a alma e seguir minha
Vida com dignidade. Covarde. Não via amor em ti. Cama vazia sentia.
Cedo acordo, de errado vejo o erro
Encoberta foi por cachecóis verdade.
A ti nada significam. Nunca importou
Vida e morte, amor recaído!
Quebrou insana todas as alianças
Sem caráter, suas palavras não valiam
Levada ao vento o deserto do amor
MORRE VOCÊ E EU, devoro-te a dor.
Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 11/04/2023
Alterado em 21/06/2023
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