SAMANTA REIS
"Só sei que nada sei" - Sócrates
Textos
OFUSCAS VEREDAS
Desta forma de teus olhos eu via meu
Caráter perder os valores do amor.

Perder-se do rio que leva ao destino.
Margens tortas veredas confusas.

Você matou-me. Esquartejou-me.
Morre carinhos, paixão, cumplicidade

Enganou-me de tantas maneiras que
Minhas mãos não cabiam contar.

Porém como fantasma impregnado
Amor extremo que não morre, parte!

Nem se quer ligava tanto faz coitada
Não tem valor jogue fora tu pensava

Pedras recebia tantas formas. Feridas
Como poder me defender. Palavras?

Nada. Por qual motivo ter crédito?
Era apenas descartável companheira.

Você nunca importou-se. Humilhou!
Por que não fostes tu, mulher bipolar,

Escudo, âncora, prumo e velas ao mar
A mim honesta e disseste não era lar.
Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 16/04/2023
Alterado em 18/06/2023
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